Enquanto os arautos digitais proclamam as mídias sociais como salvadoras do universo, a ala dos conservadores não arreda o pé de alguns milhões investidos em campanhas que sequer sabem o retorno.
Se por um lado o offline está tentando se adaptar ao mundo online, investindo na contratação de profissinais com experiência mista e em cursos de reciclagem, os profissionais online, por sua vez, estao gentilmente sendo apelidados de complicados, resistentes e revolucionários.
Enquanto muita gente fica se estapeando pra dizer quem está com a razão, o mais sensato mesmo é promover um perfeito casamento entre as duas partes da mesma laranja: online e offine devem caminhar juntos e com uma boa cola de varejo entre eles.
Considerando que o consumidor digital native não faz distinção alguma entre online e offline no que diz respeito a comportamento, podemos chegar à conclusão de que criar departamentos ou áreas distintas para gerenciar ambas as coisas em empresas ou agências é pura falta de habilidade com o assunto ou pura resistência à implementação de uma cultura naturalmente contemporânea e digitalizada. E algumas questões são prementes face à gestão obsoleta:
Por que deveríamos fragmentar o consumidor em nossa gestão de Marketing?
Como gerenciar a efetividade das mídias se não há correlação entre os meios?
De que maneira aplicar CRM se não há visão única de consumidor?
Como estabelecer processos claros de trabalho, cross company e cross area?
Obviamente tudo isso esbarra em uma série de desafios. Para citar alguns: excessiva política corporativa, carência de processos renovados, má gestão de recursos humanos e modelos de remuneração que precisam ser revistos em agências e veículos.
Infelizmente as empresas ainda não se deram conta de que precisam reinventar suas estruturas para comportar novos perfis profissionais e novas formas de trabalho.
Uma nova geração de marketeiros, com comportamento típico de geração Y, já está substituindo mentalidades mais resistentes. Darwinismo puro: os mais fracos vão sucumbir aos mais fortes.
E você, de qual lado quer estar?